segunda-feira, 3 de agosto de 2009

2ª OFICINA DO TP5: RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO

A segunda oficina do TP5, promoveu muitos debates entre os cursistas que participaram do encontro. Em Cotriguaçu, os cursistas dicutiram algumas atividades presentes no TP e, em Juruena, ocorreu o mesmo processo. Alguns professores relataram algumas dificuldades em trabalhar com os alunos as formas de coesão presentes no texto.
A oficina sobre As relações lógicas no texto iniciou-se com a discussão dos tópicos mais importantes das duas últimas unidades do TP5. Em seguida, alguns professores relataram algumas atividades que aplicaram com os alunos em sala de aula. Segundo esses professores, os resultados foram satisfatórios.

1ª OFICINA DO TP5: COERÊNCIA TEXTUAL
JURUENA



Professores criam falas aos personagens dos quadrinhos.

Professores apresentam o que criaram.


Os cursistas analisam a coerência em gêneros textuais.


Atividades sobre coerência textual - Oficina do TP5

  • Leia o texto abaixo para responder as questões:

1. Podemos perceber que a propaganda trata-se da economia de água, assunto relacionado com o tema transversal do TP5, nas unidades iniciais. Sabendo disso, analise a propaganda e responda as questões que seguem:

a. Analisando a divisão que se tem da imagem, onde podemos afirmar que as pessoas estão?

b. A personagem que se encontra no piso inferior sabe por que estão caindo pedaços do teto sobre ela? Justifique sua resposta.

c. O piso em que se encontra a mulher é um espaço típico de um banheiro comum? Comente.

d. Observe a resposta dada à questão anterior. Qual a situação financeira da personagem da banheira?

e. O que estariam fazendo os personagens que estão no andar de cima em que se encontra a mulher?

f. O que possivelmente causou a rachadura no teto do banheiro da personagem?

2. Observe agora a parte verbal do texto.

“Um banho mais rápido pode salvar vidas. Economize água seu desperdício está matando milhões de pessoas por falta de água potável no mundo.”

a. Dessa forma, podemos saber a quem se destina a primeira afirmativa do texto? Justifique sua resposta.

b. Que tipo de banho rápido o autor se refere?

c. Qual é o tema principal do anúncio?

d. Segundo o anúncio um banho rápido pode salvar vidas. De que forma isso é possível?

3. Relacione o texto verbal e o não verbal.

a. Podemos afirmar que o texto está coerente?

b. O autor da propaganda “brinca” com a imagem e o texto verbal. Em uma primeira leitura, quem estaria correndo perigo com o banho demorado? Quem seria o responsável por causar tudo isso?

c. Realmente quem está em perigo com um banho mais demorado? Quem é o responsável por causar esse perigo?

4. Por que o texto não se torna incoerente com três lutadores de sumô quebrando o piso do apartamento?

5. O texto conseguiu atingir seus objetivos? Justifique sua resposta.

6. Leia a tirinha a seguir: por que no último quadrinho, a fala da personagem Aline não se torna incoerente com o restante da história?

7. No passatempo abaixo, temos uma brincadeira simples de resolver. Sendo assim, divirta-se procurando solucionar o problema. Em seguida, observe bem as imagens e responda as questões sobre a coerência.

a) Como você conseguiu identificar a silhueta correspondente à imagem principal?

b) O que havia nas demais imagens que foram descartadas?



sexta-feira, 31 de julho de 2009

atividades da 1ª oficina do TP5:Coerência textual

Estes são alguns quadrinhos que foram trabalhados nesta oficina.
Nesta atividade, os cursistas receberam uma tirinha com as imagens e as falas separadas e os professores deveriam relacionar essas partes para que houvesse coerência na tirinha.


Nesta outra atividade, os professores receberam outras tirinhas, porém estas, não possuiam falas e os professores deveriam criá-las de acordo com as imagens dos quadrinhos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

1ª OFICINA DO TP5: COERÊNCIA TEXTUAL

COTRIGUAÇU

Os professores Iara e Lucimar criam falas aos personagens dos quadrinhos analisados.


A professora Elizângela apresenta a história que criou para os quadrinhos juntamente com a professora Lidiane.

1ª OFICINA DO TP5: COERÊNCIA TEXTUAL

CASTANHEIRA

Professores analisam coerência textual



Professores criam falas para os personagens das histórias em quadrinhos




1ª Oficina do TP5: Coerência textual

Na primeira oficina do TP5 trabalhou-se com os conceitos de Estilística e Coerência textual. Alguns cursistas discutiram a importância da estilística nas aulas de língua portuguesa. A oficina aconteceu com algumas dinâmicas. Os cursistas foram divididos em grupos para que "montassem" uma tira e, em seguida, receberam uma outra tira para que criassem falas aos personagens através das imagens dos quadrinhos. Após esses exercícios, os cursistas apresentaram o que haviam criado com os quadrinhos.
Dispostos ainda em grupo, os professores analisaram a coerência presente em alguns gêneros textuais.

REFLETIR...um pouco

Atividades da 2ª oficina do TP4

Sugestão de atividade - compreensão textual

Pedro Rimales, o curandeiro

Certo dia, Pedro Rimales chegou a um país muito distante, cansado e sem um centavo. Então decidiu fingir-se de curandeiro para ganhar alguns tostões e não morrer de fome.

“Alguns tostões? Numa dessas até fico rico e poderoso”, pensou. Espalhou o boato de que era dotado de grande sabedoria, de que conhecia todas as doenças possíveis e imagináveis e de que curava com remédios misteriosos.

Mas não apareceu ninguém. Nem mesmo um simples doente com tosse.

Soube, então que o rei desse país muito distante tinha mania de médico e que todos os doentes, querendo ou não, tinham que esse tratar com ele.

“Tanto melhor”, pensou Pedro Rimales. “Se eu chegar a curar algum doente que o rei não tenha curado, até rei poderei vir a ser.”

E certa manhã, justamente aconteceu que um homem desse país distante acordou com muita preguiça e sem nenhuma vontade de trabalhar.

- Estou morrendo! – gritou. E atirou-se ao chão, fazendo-se de morto.

Cada vez que alguém se aproximava para vê-lo, o homem prendia a respiração e ficava duro.

- Está morto – diziam todos.

Pedro Rimales se pôs a observá-lo e percebeu que, quando não havia ninguém por perto, a camisa do morto subia e descia com sua respiração. Pra cima e pra baixo, pra cima e pra baixo.

- Por que não chamam o rei para curá-lo? – perguntou Pedro Rimales.

- E pra quê? Está louco, moço? Não está vendo que o homem está morto?

Pedro Rimales sorriu, com ar de mistério e disse:

- A morte é uma doença que também pode ser curada. Se a gente souber com quê, é claro.

Todo mundo ficou pasmo. Havia alguém capaz de curar a morte?

- Então cure o homem que acaba de morrer – disse alguém.

- Eu faria isso, mas o rei pode se zangar. Talvez até mandasse me matar.

- Mas se você pode curar o homem, é sinal de que o rei também pode – replicaram.

E foram buscar o rei. Este chegou pouco depois, numa carruagem cheia de potes de ungüento, caixinhas de pós e ervas mágicas. Fez o morto cheirar sais, untou-o com pomadas e tentou fazê-lo tomar uma poção especial. Porém o preguiçoso, cansado de se fazer de morto, havia caído em sono profundo e nenhuma das misturas do rei conseguiu fazê-lo acordar. Furioso, o rei chamou Pedro Rimales:

- Tente você, agora. Mas se não conseguir pôr o morto de pé, farei com que dêem uma surra. Assim acabará toda a sua vontade de fazer-se passar por curandeiro.

Pedro Rimales enfiou um montão de folhas de diferentes plantas numa cuia e misturou tudo com água do rio. Acendeu um charuto e por três vezes soprou fumaça na cuia. Aproximou-se do morto com a outra mão, sem que ninguém percebesse, apagou o charuto no traseiro do homem.

Ao sentir a terrível dor da queimadura, o morto deu um berro e ficou de pé num pulo. As pessoas mal podiam acreditar no que estavam vendo. E Pedro Rimales foi aclamado rei, recebendo sua coroa e seu manto.

Ele reinou por muitos e muitos anos naquele país tão distante, até que um dia, farto de receber embaixadores e de dançar a valsa, resolveu ir embora. Tirou a coroa e o manto e foi correr o mundo.

(ORAMAS, Rafael Ribeiro. Pedro Rimales, o curandeiro. In: Contos populares para crianças da América Latina. 2ed. Trad. e adaptado por Neide T. Maia Gonzáles. São Paulo, Ática, 1985. P.66-71)

  • COMPREENSÃO TEXTUAL:
  1. Após fazer a leitura do texto, responda as questões que seguem:

a) Por que Pedro Rimales resolveu tornar-se curandeiro?

b) Como fez para tornar-se conhecido?

c) Apesar da propaganda, Pedro não conseguia clientes. Por quê?

d) Pedro ficou desanimado por isso?

  1. Vamos pensar um pouco mais sobre o texto, o que seus personagens e suas atitudes revelam.

a) Há nessa história três personagens principais. O homem preguiçoso, Pedro Rimales e o rei. Este último obrigava os doentes a se tratar com ele. O que você acha dessa atitude?

b) Revoltado por não conseguir curar o súdito, o rei o entregou a Pedro. Você acredita que o monarca agiu assim por respeito ao doente?

c) O povo que habitavam o reino era obediente ou medroso? Justifique sua resposta.

d) Em relação a Pedro Rimales, ele era esperto ou maldoso? Comente sua resposta.

  1. O referido texto aborda alguns assuntos como trabalho, honestidade e tirania. Pense a respeito desses assuntos:

a) Pedro Rimales não tinha uma profissão definida e exercia indevidamente uma ou outra. Ele estava certo? Em nossa sociedade, há pessoas iguais a Pedro Rimales?

b) Podemos perceber que o povo só podia consultar com o rei, significando que o rei utilizava de tirania para governar. Em nosso país isso ocorre? Justifique sua resposta.

c) O personagem que dá nome ao texto, não demonstra interesse por um trabalho mais “digno”. Você acredita que o trabalho digno é importante? Por quê?

  • Você sabe o que é um curandeiro? Devemos preferi-los aos médicos? Justifique.