quinta-feira, 2 de julho de 2009

SUGESTÃO DA 1ª OFICINA DO TP3

A CIGARRA E A FORMIGA

AVANÇANDO NA PRÁTICA – UNIDADE 09 / TP 3 (PÁG. 41)

Atividades propostas:

A cigarra e a Formiga

1. Você já deve ter lido o texto e discutido com o professor sobre o assunto que está sendo tratado nele. Percebeu também que o texto possui dois personagens, dois insetos: a cigarra e a formiga. Levando isso em consideração, responda as questões que seguem:

a. Qual foi a preocupação da cigarra durante todo o verão?

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b. Chega o inverno. Qual a situação em que a cigarra se encontra? O que pensa ela em fazer para reverter a situação?

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c. A cigarra encontra a formiga. Qual foi a proposta feita pela cigarra à formiga?

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d. A formiga dá a resposta à cigarra em relação ao pedido da cantora. Qual foi o argumento utilizado pela formiga?

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2. Leia o significado de TRABALHO, segundo o Novo Dicionário Aurélio. (pedir aos alunos que procurem o significado da palavra no dicionário e transcrevê-lo)

Trabalho. [Der. De trabalhar] S. m. 1. Aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim: O trabalho permite ao homem certo domínio sobre a natureza; Divide bem o tempo entre o trabalho e o lazer. 2. Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento: trabalho especializado; trabalho de responsabilidade. 3. O exercício dessa atividade como ocupação, ofício e profissão, etc.: O trabalho de uma dona de casa, de uma costureira, de um advogado. 4. Trabalho remunerado ou assalariado; serviço: Os bancários têm seis horas de trabalho. 5. Local onde se exerce essa atividade: Meu trabalho fica a dois quarteirões de casa; já lhe dei o meu telefone do trabalho? 6. Qualquer obra realizada: Aquela ponte é um belo trabalho de engenharia; O professor publicou um trabalho sobre física nuclear; Possui vários trabalhos de Di Cavalcanti.

Ø Após você ter lido sobre o conceito de trabalho, observe a atitude da formiga e da cigarra durante o verão:

a. Qual dos conceitos acima a formiga tem? Por quê?

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b. Há algum conceito que se encaixa com o que a cigarra fazia? Podemos afirmar que durante o verão ela também trabalhava? Justifique sua resposta.

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c. A formiga agiu corretamente em não ajudar a cigarra? Comente sua resposta.

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d. Procure alguns exemplos sobre trabalho que as pessoas desenvolvem, mas que não utilizam de força física.

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3. Observe agora outras versões sobre “A cigarra e a formiga” do escritor brasileiro Monteiro Lobato:


A cigarra e as formigas – A formiga boa (Monteiro Lobato)

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém. Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique... Aparece uma formiga, friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de um agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah! ... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

A cigarra e as formigas – A formiga má (Monteiro Lobato)

Já houve entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com o seu cruel manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro, e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem folhinhas que comesse. Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou – emprestado, notem! – uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a formiga era uma usuária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora... - e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu esticadinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. Ë que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usuária morresse, quem daria pela falta dela?
Os artistas – poetas, pintores e músicos – são as cigarras da humanidade.


Ø Obs.: O professor deverá ler os dois textos e apontar, juntamente com os alunos, as diferenças e semelhanças entre eles, dando prioridade ao poema e enfatizando as características deste – como métrica, rima, sonoridade. O professor deve enfatizar também o assunto em comum que os textos têm e a diferença linguística que possuem. Esta atividade pode ser registrada no caderno.


4. Após a leitura do texto “A cigarra e a formiga” de La Fontaine, marque a opção que contenha um provérbio que exemplifica a moral desse texto:

a) ( )“Quem não trabalha, não mantém casa farta”.

b) ( ) "Deus, que é eterno, faz com que cada um tenha o seu dia."

c) ( )"Com a mentira se consegue o almoço, mas não o jantar."

d) ( )“Quem conta com a panela alheia, arrisca-se a ficar sem ceia."

Ø Podemos perceber que os textos possuem uma moral, um ensinamento. Escreva uma moral para cada texto de Monteiro Lobato.

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